domingo, 13 de julho de 2008

AC/DC - "Dirty Deeds Done Dirt Cheap"

É incrível como os anos 70 nos presentearam com tantos bons artistas! Black Sabbath, Pink Floyd, Deep Purple, Motörhead (mais ao final da década) etc.. AC/DC é mais uma dessas bandas e, talvez, a mais descompromissada de todas, com letras bem-humoradas, divertidas e cheias de tiração de sarro, falando muito sobre sexo, Rock n´ Roll e drogas. O último item eu dispenso.

É uma banda que fica entre o Hard Rock e o Heavy Metal. Ainda existem metaleiros que não gostam disso aqui. Agora fica a pergunta: como não apreciar uma banda que ajudou a originar o que você curte atualmente? Eu tenho que admitir que já fui um radical deste naipe, e me arrependo amargamente, tendo em vista que perdi um tempo absurdo não ouvindo tremendos filés do Rock N´ Roll! Sim, minha paixão é o Black Metal, mas ele não surgiu do nada, não brotou como uma idéia mirabolante na cabeça dos integrantes do Venom, pais do Black Metal. O que houve mesmo foi um conjunto de influências deles que os inspiraram para tal criação! Arte é sempre copiada, seja de onde for! Agora voltemos à banda australiana para a qual este texto é direcionado.

Falar de um álbum do AC/DC é a mesma coisa que comentar sobre um do Motörhead: podemos esperar sempre boa música e sem mudanças extraordinárias. Prefiro, então, falar mais sobre a banda no geral e, ao final, sobre os destaques do filé.

O álbum em questão foi lançado em 1976. Contém músicas, como de costume, bem diretas, simples, com uns 3 acordes cada, mas com muita técnica. Já ouvi dizer que o baterista é um dos mais precisos, conseguindo reproduzir ao vivo exatamente o que faz em estúdio, e ele também toca de forma simples. O vocalista, Bon Scott, foi uma das maiores lendas do Rock mundial, causando polêmica até mesmo em sua morte. Há crentes que se utilizam dela até hoje para tentar converter rockeiros, dizendo que ele morreu por ter sido lançado o álbum de nome "Highway to Hell" HAHAHAHAHAHAHAHA! Ele era um cara muito perdido na vida, mas o que nos importa é sua atuação como músico, o que dispensa comentários!

Os meus destaques do álbum são a faixa título, "Big Balls", "Problem Child", "Love at First Feel" e "Squealer", mas recomendo que você, leitor desta resenha, ouça esta obra-prima de cabo a rabo e, de preferência, com uns amigos, bebendo uma cerveja bem gelada!


RODRIGO "BLACK" a.k.a. HELLDRIGÖ

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