certos shows são momentos inesquecíveis dos quais vc se lembra sempre de alguém ou de algum fato legal e que marcou pra caramba. e nesse em especial, uma pessoa marcou: charlene. e ae vc se pergunta: quem é a charlene? a charlene é uma garota maravilhosa que eu conheci na excursão e que mexeu comigo de um jeito que eu sinceramente não a tiro da cabeça desde então. e ainda a vi na excursão do gilby clarke no dia seguinte e somente aumentou minha vontade de não só ficar com ela ( desculpem mas acho o verbo ficar algo muito fútil para uma garota do naipe dela) e sim tê -la perto de mim sempre, uma pessoa adorável e ainda tem o bônus track que saiu somente no meu coração: ela é linda, segura de si pra caramba e uma cabeça ótima!!!!! e isso tudo me cativou sim, mas nesses dois dias que a vi, não tive coragem de chegar junto. ainda sou aquele cara das antigas sabe? quero estar eu e ela e ae eu falarei tudo que sinto para ela. sim, sou do tempo ainda que para se começar algo, tem que rolar uma conversa primeiro e não simplesmente querer um beijo. porque a charlene, para ter um beijo dela tem que ser de um modo bonito e não de forma vulgar e suja, como vemos muitas vezes em baladas. e sinceramente preciso resolver logo isso na minha cabeça pois ando com muitos pensamentos confusos na minha mente e sinceramente tenho medo quando fico assim pois são nessas horas que aquela coceira por uma garrafa de cerveja vem e para eu falar "welcome to war" é fácil. mas tenho que ser forte, tenho que brigar contra isso e a forma para tirar essa coceira longe de mim é falando com ela de alguma maneira para ela o que sinto. mas enquanto não chega o dia, falemos do show. eu fui para o show imaginando um show antológico mas isso iria afundar caso scott weiland desse ataque de bichinha estrela ou se estivesse dopado por alguma droga qualquer, poderia comprometer todo o show. mas, apesar do pepinho falar que ele não estava nessa órbita, scott elevou minhas expectativas e não deixou a desejar em momento algum. é claro que ele não se comunicou tanto com o público mas na hora das músicas ele não deixou a peteca cair. e a banda tbém não fica atrás: dean e robert deleo e eric krentz tbém não foram tão comunicativos e até digo que scott no stone temple pilots está do jeito que ele quer: se no velvet revolver ele tinha que dividir os holofotes com slash e duff, aqui ele tem todo o brilho para ele. outra coisa que o pepinho disse e é verdade: o que segura a banda são as ótimas músicas porque pelos caras, chega a ser bem morno. e eles foram bem espertos no set. das 18 que estavam no show, somente 4 foram do cd novo, o que achei até demais, pois deveriam incluir somente umas 2 e o restante poderia ser somente clássicos que ficaram de fora como creep. mas se ela não foi tocada, as outras do cd de estréia, core, foram executadas. e foram logo com duas pedradas dele que o show iniciou: crackerman e wicked garden já abriram o que seria somente um exemplo do show que veríamos. nossa, como passou pela minha cabeça quando descobri esta banda logo no início, quando a mtv passava sex type thing e plush, muito bom!!!!!!! mas antes de chegarem nessas duas, a banda ainda executou outras belezas como vasoline, do segundo cd purple. depois foi a vez do cd n.4 aparecer com a ótima heaven & hot rods, que possui uma pegada foda ao vivo. as outras duas do show vieram para mostrar alguma coisa do cd novo: between the lines ( fudida aliás) e hickory dichotomy ( muito legal tbém). apesar de serem mais leves, me agradou em cheio e confesso que estou com vontade de comprar o cd novo o mais rápido possível. e antes de cinnamon ( tbém do novo) veio a épica still remains do cd purple num momento único de viagem sonora. big empty mais uma vez representou bem o cd purple, me lembro que quando ouvi esta música pela primeira vez, achei relevante e ainda a acho. com um refrão forte e um scott weiland idem, a música ganha muita força tbém com o restante da trupe detonando. dancing days ( led cover) veio para mostrar que a banda participou de tal projeto anos atrás e a tocaram de forma brilhante. entre um obrigado e outro, o terno de scott já estava fora do corpo e o mesmo manteve somente a camiseta branca pois no calor ninguém aguenta ficar de terno certo? silvergun superman e interstate love song encerraram o que representou o cd purple. e imagina qual música eles tocaram entre essas duas: plush!!!!! nem preciso dizer que o via funchal veio abaixo, que música foda e senti que scott vê algo pessoal nela. confesso que sempre quando ouço esta música tbém sinto.... e depois de huckleberry crumble ( do novo cd) veio down do n. 4 e para arrebentar de vez no via funchal a pesada sex type thing, executada de forma brilhante. que se dane se eles não conversam com o público, o que importa é que os caras detonam e pronto!!!! depois um breve intervalo e eis que os 4 voltam para o palco para mais duas: dead & bloated e trippin´on a hole in a paper heart, única do cd tiny music. enfim, um show e noite inesquecíveis foi o que presenciei. e sobre aquele papo no começo da resenha.... aguarde cenas dos próximos capítulos.....
POR LORD COX
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