Se alguém me perguntasse o que entendo por Black Metal na sua mais crua forma e me pedisse exemplos, esta demo estaria numa eventual lista.
São 20 minutos de pura destruição! A intro é algo relacionado à cena norueguesa, com até um trechinho da enorme faixa "Det Som En Gang Var", do álbum "Hvis Lyset Tar Oss", do Burzum, que simboliza bem o Black Metal Norueguês. Enquanto este som rola de fundo, um homem diz algumas coisas que, para mim, são ininteligíveis, mas imagino que seja um pedaço bem curto de um tipo de documentário (não sei se é por eu estar com meu inglês ruim, se a gravação que o é ou a fala está em outra língua).
A segunda faixa, nomeada "Worship the One Below", tem riffs que grudam na cabeça, com muito peso, vocais rasgados, bem nervosos, e uma bateria rápida. Música muito Old School Black Metal!
A terceira, entitulada "Der Erste Herbst danach", tem um clima mais melancólico, sombrio. Eu poderia me arriscar a dizer que esta é uma obra Funeral Black Metal. Lembra um pouco Abyssic Hate. Há uma certa atmosfera de desespero nos instrumentos e na voz, de falta de esperança quanto a tudo. É para se pegar uma faca de requeijão e tentar se matar! Hahahahaha!
A quarta, "Escape into the Unknown", já volta ao estilão da segunda, ou seja, com foco na velocidade instrumental e com bastante clareza, sem firulas.
Já a faixa título, que está como a quinta da demo, se caracteriza pelo mesmo clima fúnebre do instrumental e do vocal da faixa de nº 3 até os 2 minutos de duração. Depois disso, a pancadaria rola solta, bem ao estilo Darkthrone nos seus primeiros álbuns. Esta faixa contém as duas características preponderantes na demo: melancolia e fúria.
A faixa outro, "With Your Last Breath You Still Feel Sorrow", tem somente um instrumental bem depressivo e fecha este trabalho com qualidade. O nome da faixa resume bem o que ela significa.
"The Art of Blasphemy" é Black Metal na sua forma minimalista. É o chamado Raw Black Metal. Recomendo a todos que já curtem este tipo de som e a quem queira saber como é que funciona o Metal Negro na sua essência.
RODRIGO "BLACK" a.k.a. HELLDRIGÖ
sábado, 24 de maio de 2008
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2 comentários:
Bom.. Black Metal é muito bom.. bom mesmo quando misturam-se ou caracterizam-se novas tendencias.. muito bom o seu comentario !
Nem eh preciso dizer que gosto de black meio dark funeral !
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