O sábado 12 de dezembro do ano 2009 foi de suma importância para minha pessoa, consoante explanado ficará ao final da presente resenha.
Encontrei-me, primeiramente, com meus amigos Thiago Coxinha e Natália Slipknot a.k.a. Nat Zé Pinote (AHUAHUAHUAUH), a qual eu não via tinha cinco anos. Direcionamo-nos até minha casa, para deixar o carro no estacionamento, para depois pegarmos uma condução até o local de saída da excursão. Houve, no entanto, um grande atraso da empresa de vans, sem qualquer culpa do Pepe, que muito bem organizou esta ida ao ABC Paulista. Durante o aguardo pelos profissionais de transporte, nós todos, mesmo debaixo da cobertura do posto de gasolina, tomamos uma forte chuva, sem prejuízo dos ventos agressivos.
No caminho de ida, conversei com minha amiga durante todo o tempo, uma vez que um encontro nosso é mais raro que o aparecimento do cometa Halley. O Coxinha, por seu turno, ficou curtindo Uriah Heep e Deep Purple, logo atrás de nossas poltronas. A chuva se fez presente durante a íntegra do percurso.
Quando chegamos ao local do evento, situado no Centro de São Caetano, por volta das 22 horas, já havia uma grande concentração de gente sedenta pelo som dos ingleses do Venom. Enquanto eu e o Thiago fomos para a pista, a Nat se direcionou ao camarote, de onde tirou muito boas fotos.
Poucos instantes depois, começaria o show da banda Nervochaos, de São Paulo, que fez um Death Metal razoável. Tocaram até uma cover da banda The Crown, da música Total Satan, de qualidade acima da média. O ponto fraco, em minha singela opinião, fica para a bateria da banda paulistana, que me pareceu sem pegada.
Após o mencionado show, ouvimos grande parte, se não tiver sido tudo, do álbum World Painted Blood, do Slayer, lançado há pouco mais de um mês. É incrível como tal banda consegue permanecer fazendo o mesmo som sem soar chata por cerca de 27 anos! Sorte a nossa!
Logo depois, subiriam ao palco os músicos do Venom, encabeçados pelo lendário Cronos. Foi surreal ver este indivíduo urrar, logo de cara, Black Metal, acompanhado de Rage, guitarrista, e Danny Needham, na bateria, o clássico que nomeou o estilo que mais aprecio.
Pudemos, dentre outros filés, apreciar clássicos como Countess Bathory, que é a minha favorita de toda a carreira da banda, Warhead, Buried Alive, Welcome to Hell e At War with Satan, de forma integral, ou seja, por cerca de 20 minutos. Este talvez tenha sido o ápice de emoção do show.
Tenho de fazer menção à competência do baterista, que toca com a banda de Tony Martin, com uma pegada eivada de brutalidade e técnica. Rage, do mesmo modo, tocou seu instrumento de forma não passível de ser alvo de críticas.
Foi possível, ainda, conferir músicas mais recentes sendo tocadas de forma insana, como Resurrection, Metal Black e Burn in Hell. A brutalidade com a qual foi tocada a faixa-título do álbum lançado em 2006 é algo indescritível. Parecia que os músicos estavam a tocar a última música de suas vidas!
A magistral apresentação foi finalizada com In League with Satan e Witching Hour, do primeiro álbum do Venom, o Welcome to Hell. Arrepiei-me ao ouvi-las, bem como Countess Bathory e Buried Alive, estas tidas por mim como faixas em especial.
O que mais me deixa satisfeito após um show desta dimensão é ter presenciado o Cronos tocar com uma paixão de músico principiante, que tem o Metal correndo nas veias em conjunto com o sangue.
Conclui-se, pelo exposto, que o show de doze de dezembro de 2009, realizado no Victoria Hall, em São Caetano do Sul, ficará para a história do Heavy Metal do Brasil, assim como aquele show realizado há mais de 20 anos, com a formação clássica da banda.
Obrigado, Thiago, por mais um show ao teu lado, brother of Metal!
Por Helldrigö a.k.a. Rodrigo Black
Encontrei-me, primeiramente, com meus amigos Thiago Coxinha e Natália Slipknot a.k.a. Nat Zé Pinote (AHUAHUAHUAUH), a qual eu não via tinha cinco anos. Direcionamo-nos até minha casa, para deixar o carro no estacionamento, para depois pegarmos uma condução até o local de saída da excursão. Houve, no entanto, um grande atraso da empresa de vans, sem qualquer culpa do Pepe, que muito bem organizou esta ida ao ABC Paulista. Durante o aguardo pelos profissionais de transporte, nós todos, mesmo debaixo da cobertura do posto de gasolina, tomamos uma forte chuva, sem prejuízo dos ventos agressivos.
No caminho de ida, conversei com minha amiga durante todo o tempo, uma vez que um encontro nosso é mais raro que o aparecimento do cometa Halley. O Coxinha, por seu turno, ficou curtindo Uriah Heep e Deep Purple, logo atrás de nossas poltronas. A chuva se fez presente durante a íntegra do percurso.
Quando chegamos ao local do evento, situado no Centro de São Caetano, por volta das 22 horas, já havia uma grande concentração de gente sedenta pelo som dos ingleses do Venom. Enquanto eu e o Thiago fomos para a pista, a Nat se direcionou ao camarote, de onde tirou muito boas fotos.
Poucos instantes depois, começaria o show da banda Nervochaos, de São Paulo, que fez um Death Metal razoável. Tocaram até uma cover da banda The Crown, da música Total Satan, de qualidade acima da média. O ponto fraco, em minha singela opinião, fica para a bateria da banda paulistana, que me pareceu sem pegada.
Após o mencionado show, ouvimos grande parte, se não tiver sido tudo, do álbum World Painted Blood, do Slayer, lançado há pouco mais de um mês. É incrível como tal banda consegue permanecer fazendo o mesmo som sem soar chata por cerca de 27 anos! Sorte a nossa!
Logo depois, subiriam ao palco os músicos do Venom, encabeçados pelo lendário Cronos. Foi surreal ver este indivíduo urrar, logo de cara, Black Metal, acompanhado de Rage, guitarrista, e Danny Needham, na bateria, o clássico que nomeou o estilo que mais aprecio.
Pudemos, dentre outros filés, apreciar clássicos como Countess Bathory, que é a minha favorita de toda a carreira da banda, Warhead, Buried Alive, Welcome to Hell e At War with Satan, de forma integral, ou seja, por cerca de 20 minutos. Este talvez tenha sido o ápice de emoção do show.
Tenho de fazer menção à competência do baterista, que toca com a banda de Tony Martin, com uma pegada eivada de brutalidade e técnica. Rage, do mesmo modo, tocou seu instrumento de forma não passível de ser alvo de críticas.
Foi possível, ainda, conferir músicas mais recentes sendo tocadas de forma insana, como Resurrection, Metal Black e Burn in Hell. A brutalidade com a qual foi tocada a faixa-título do álbum lançado em 2006 é algo indescritível. Parecia que os músicos estavam a tocar a última música de suas vidas!
A magistral apresentação foi finalizada com In League with Satan e Witching Hour, do primeiro álbum do Venom, o Welcome to Hell. Arrepiei-me ao ouvi-las, bem como Countess Bathory e Buried Alive, estas tidas por mim como faixas em especial.
O que mais me deixa satisfeito após um show desta dimensão é ter presenciado o Cronos tocar com uma paixão de músico principiante, que tem o Metal correndo nas veias em conjunto com o sangue.
Conclui-se, pelo exposto, que o show de doze de dezembro de 2009, realizado no Victoria Hall, em São Caetano do Sul, ficará para a história do Heavy Metal do Brasil, assim como aquele show realizado há mais de 20 anos, com a formação clássica da banda.
Obrigado, Thiago, por mais um show ao teu lado, brother of Metal!
Por Helldrigö a.k.a. Rodrigo Black
Um comentário:
Oi sou Nat Zé Pinote. E sim, foi inesquecível.
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